[DIÁRIO DE VIAGEM] Vancouver, parte 3
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[DIÁRIO DE VIAGEM] Vancouver, parte 3

por Yukie
Ir para Vancouver, um país desconhecido, sozinha foi no mínimo apavorante.
Já contei aqui no blog como foi o processo de “comprar” o curso e o visto, então vou começar a falar um pouco sobre como foi a minha experiência desde saí do Brasil.
Se você nunca saiu do país, a experiência pode ser meio apavorante, de verdade.
Minha viagem tinha escala em Chicago, então imagina eu, chegando lá no aeroporto, morrendo de medo de “ser barrada na fronteira” (sim, eu assisto muito esse programa) e com um inglês para conversação no mínimo do mínimo. Sim, essa era eu.
Conversar com o agente alfandegário com certeza foi uma experiência e tanto. Pelo menos, no fim, nos entendemos e consegui ir para o meu destino final: Vancouver!
Meu primeiro aviso importante: Por favor, se você for viajar para outro país pela primeira vez, saiba quais são os meios de transporte que tem neste país.
Cheguei em Vancouver sem saber que não há Uber no Canadá (minha agente me informou que tinha).
Outra coisa importante é: Tenha sempre as informações da escola (carta de aceitação) e o endereço de onde você vai ficar em mãos. O primeiro serve para quando você chegar em Vancouver ou na cidade em que estiver indo. O agente da alfândega vai perguntar para onde está indo, quanto tempo vai ficar, o que está indo fazer na cidade e se caso você não falar inglês, é só mostrar a carta de aceitação da escola e ele vai te ajudar, além de claro, ele vai ver o papel que você vai preencher quando chegar no aeroporto.
Eu não falar inglês me prejudicou?
Sinceramente, se você tem o básico e entender (no caso, você precisa que a pessoa repita para você entender) com certeza vai facilitar muito.
Chicago, como era só passagem, ele só perguntou meu destino final. Sim, precisei pedir para que ele repetisse a pergunta, mas depois que ele repetiu e eu informei que ia para o Canadá, só recebi o carimbo no passaporte e pronto.
Em Vancouver vão ter mais perguntas, a principal é “quanto tempo você vai ficar?”. Na primeira vez que ele perguntou, fiquei sim com cara de pato boiando. Ele viu minha cara de confusão e olhou o papel que preenchi logo que cheguei. Quando reparou que eu estava indo para estudar, ele pediu minha carta de aceitação na escola e pronto.
Sair do aeroporto foi outra coisa relativamente fácil. Não inspecionaram minhas bagagens e só fui seguindo o fluxo, além das plaquinhas. Sim, lá é muito bem informado de tudo e se você tiver alguma dúvida, perguntar, mesmo que seja enrolado ou usando o google tradutor em mãos vai ser de grande ajuda. Eles fazem mímicas, apontam para os lugares e tudo mais (eu também fiz muito disso).
Pegar táxi foi outra coisa fácil. Lá tem uma fila logo na saída do aeroporto e o homem te direciona para qual táxi ir. Você entrega o papel com o endereço que deseja ir e pronto. Só digo que, táxi é sim caro. Dá para sair de transporte público de lá, mas para quem nunca foi e está com malas grandes, com certeza é um desafio e tanto. Então sim, no primeiro momento, opte por um táxi. Do aeroporto até o Main Street, que foi onde eu fiquei, deu uma média de 35 CAD, então lembre de carregar um pouco de dinheiro do país com você.
Sair do Brasil e ir para um país, sozinha, sem saber de nada, foi o meu maior desafio da vida e sinceramente, se eu consegui, sei que todo mundo consegue. Só precisa ter o básico do inglês, levar todos os documentos possíveis e lembrar de sempre andar com o passaporte.
Depois conto mais sobre isso do passaporte, mas lá, não importa se você tem RG, CPF, carta de motorista, o que eles pedem para ver é o passaporte.
Enfim, isso eu deixo para contar em outro post. E o próximo, se tudo der certo, vai ser o “como funciona os transportes públicos em Vancouver” e só assim vou conseguir explicar o quanto eu sou um ser perdido, mesmo com o Google Maps em mãos.

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