[RESENHA] Blade: Os Vilões Também Amam - Duologia Criminosos #01 - Mari Sillva
Home Autora Mari Siilva [RESENHA] Blade: Os Vilões Também Amam – Duologia Criminosos #01 – Mari Sillva

[RESENHA] Blade: Os Vilões Também Amam – Duologia Criminosos #01 – Mari Sillva

por Yukie
Blade é o primeiro livro da duologia Criminosos e apesar de gostar da premissa da história, tenho algumas ressalvas.
O livro conta a história de Jesse e Blade. Jesse é uma garota, extremamente doce e quando digo, extremamente é realmente sério isso. Ela é ingênua demais e apesar de as vezes ter respostas na ponta da língua, ela ainda é tímida demais e “submissa” demais. Começamos vendo uma garota desastrada, que virou policial procurando “aceitação” de seu pai, homem este que é cruel e totalmente sem coração. Rejeitou a Jesse desde sempre e a humilha sempre que pode, sendo no trabalho, como seu chefe ou em casa, como o seu “pai”. Ao longo da história, você vê que desde sempre ela procura aceitação. Cresceu se sentindo “a ovelha negra e o patinho feio”, não importando qual ambiente, ela era a rejeitada. Quando se viu em um caso importante, aquele em que eles estão procurando um grupo de criminosos que se denominam como “homens sem medo”, onde o chefe é o famoso Maldonado, o último da linha de sucessão de uma família conhecida por seus crimes, Jesse acaba cometendo um erro devido ao seu lado desastrado e “iniciante”, o que acarretou a fuga dele. Jesse só não contava em ir a procura dele e mais, acabar sendo salva por esse famoso criminoso.
Blade Maldonado perdeu seus pais cedo. Ele sempre soube o estilo de vida que seus pais levavam e seguiu o mesmo caminho. Busca vingança quanto a morte dos seus pais, mas “vivendo” a sua vida em meio a roubos “profissionais”, é assim que vive a sua vida. Até que, por sorte ou azar do destino, ele acaba tendo uma jovem policial desastrada em seu caminho. A antipatia e a atração são os primeiros sentimentos entre os dois. Ela sendo doce demais, acaba “aceitando” todas as humilhações de Blade e ele sendo o “bandido”, acaba sendo o monstro da história. Até que a atração fala mais alto e por fim acabam se entendendo, além de sentimentos se aflorando, principalmente de quem sempre acreditou não ter sentimentos, o Blade. No entanto, ainda existe inimigos à espreita, quando acredita que as coisas estão dando certo, uma armação é feita e o destino de Blade acaba se tornando incerto.
A primeira coisa que digo sobre o livro é que a mocinha me irritou demais. Não consegui engolir o fato dela sempre voltar depois de ser humilhada e tratada com um lixo pelo Blade. A busca da aceitação dela é compreensível, mas não justifica tudo o que ele falou e fez e ela “aceitou”. Apesar de tentar enfrenta-lo sempre que consegue, ainda assim, saia chorando por ser sensível demais. E entramos em outra questão, o livro todo, ela somente chorou. Adoro livros com mocinhas doces e inocentes, mas que ainda assim, sabem ser mulher e foi algo que faltou e muito na personalidade de Jesse.
Outra coisa que acabou me cansando e me fazendo pular essas partes foram os excessos de descrições. Amo livros que sabem descrever os momentos e locais, mas quando é demasiado, acaba se tornando cansativo e foi o que ocorreu. Talvez por ter sido escrito em terceira pessoa, a autora achou necessário trabalhar o livro assim, mas ao meu ver, acabou não sendo tão bom. Que fique claro aqui, que nesse quesito é minha opinião e predileção pessoal.
Fora esses dois fatores que me incomodaram no livro, existem os pontos positivos, como a autora ter escrito uma história com uma boa premissa. A ideia em si é maravilhosa, mas acabou pecando na personalidade dos personagens. Apesar disso, temos também os amigos de Blade e eles foram um ponto alto do livro, além do amor de “família”. Além disso, a autora trabalhou com uma mocinha negra, fugindo muito do padrão da maioria dos livros e isso foi algo que apreciei e não posso esquecer que a autora nos mostrou um pouco também o lado de crianças abandonadas e que foram excluídas por conta da sua condição. Sinceramente, achei isso incrível, mas desejei que tivesse aparecido mais sobre isso.
O final ficou em aberto e isso foi outro bom ponto. Saber que a história continua e que as coisas podem melhorar é um fator importante ao meu ver.
Além disso tudo, temos uma capa incrível. Eu achei que ela combinou totalmente com a temática do livro. Outro fator importante foi a diagramação estar linda, porém, faltou uma boa revisão. O livro está com alguns erros de digitação, concordância e até palavras que parecem ter sido “trocadas pelo corretor” e isso acabou me incomodando, pois eu precisei voltar o parágrafo para compreender e continuar a leitura.
Enfim, eu gostei da história, apesar desses pontos que podem ser melhorados. A ideia é instigante e atrativa, algo que apreciei no livro, além de ter os seus momentos hots, o romance apesar de todas as brigas e os amigos incríveis, além do que “restou” da família de Jesse. E sim, irei ler o segundo, afinal, preciso saber como as coisas terminam.
  • Capa
  • Diagramação
  • História
  • Personagens
  • Revisão
3.1

Ficha Técnica

Blade é um homem sem medo. O típico vilão das histórias que os pais contam aos seus filhos a noite, parece até personagem de filme de terror. Sexy e misterioso, irresistível. De má índole, carrega consigo o legado de ser o último dos Maldonado, maior família de ladrões de todos os tempos. Cruel por natureza assim como todos da sua equipe de ladrões de banco e cassinos de Las Vegas conhecida com “Os homens sem medo” juntos roubaram bilhões. Perdeu os pais ainda muito pequeno quando foram covardemente assassinados em uma emboscada da Polícia, fuzilados mesmo depois de rendidos.

Jesse Carter largou o sonho de ser fotógrafa, para seguir a carreira do pai. Um grande policial condecorado várias vezes e muito respeitado dentro da corporação por ser o responsável pela emboscada que prendeu dois grande nomes do mundo do crime. O problema é que a jovem não leva nenhum jeito para coisa, mal sabe segurar uma arma. O caminho dela irá cruzar com alguém que vai lhe mostrar que nem sempre as coisas são o que parecem, e saber que às vezes a única diferença de um “vilão” para o “Mocinho” é a cobertura da mídia.

Número de páginas: 328 páginas
Editora: Pandorga
Classificação Indicativa: +18

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