Bom gente, para quem não sabe eu brinco de escrever lá no Wattpad já faz uns dois anos, e o meu novo projeto, Luiz, tem como personagem principal inspirado no Michael Fassbender.
Quando eu li a sinopse, me desesperei para ler de uma vez e imaginar o Tom como o meu ruivão, achei ele na biblioteca do VL, mas não me contentei quando procurei ele na Amazon em promoção. Mas enfim, quando eu me empolgo para escrever, esqueço do foco principal hahahahahaha
O livro se passa na Austrália, na década de 20. Tom Sherbourne é um sobrevivente de guerra e tudo o que ele mais quer nesse mundo é paz e tranquilidade para esquecer os horrores que viveu nos campos de batalha. E por esse motivo, ele não pensa duas vezes antes de assinar os papeis para assumir como faroleiro na distante ilha de Janus. Só que ele não imaginava que conheceria a irreverente Isabel.
Ela é completamente o oposto dela, alegre, espontânea e cheia de sonhos, enquanto o Tom só quer saber de paz de espírito pós-guerra. Mas o amor nunca escolhe as pessoas que atinge, e ambos formam um casal completamente apaixonante.
Eles se casam e a população da distante ilha de Janus e o seu farol, passa a ter duas pessoas. O tempo passa e Isabel e Tom sonham com um filho que nunca lhes é concebido. Após o terceiro, e arrebatador, aborto, Isabel e Tom começam a perder a esperança de ter esse sonho realizado.
Porém, um dia normal na ilha de Janus o mar traz à orla da praia uma pequena embarcação com um homem morto e um bebê chorando.
Tom e Isabel começam a ter uma pequena discussão, ela por querer ficar com a criança, dizendo que a mãe deve ter morrido afogado e que essa é a bênção que eles precisavam para formar a família perfeita. Tom, com os seus princípios e o amor pelo farol, é contra e que necessitam reportar a chegada do barco com o corpo e o bebê.
E aí começa o dilema. Tom ama Isabel e vê como ela ficou apaixonada pela doce Lucy, como havia apelidado a criança. Os instintos maternos, extirpado depois dos abortos, aflorou.
O casal decide ficar com a criança, até porque acreditam que ela está completamente órfã. A pequena Lucy, ou Lulu Farol, cresce e encanta todos no período de “férias” que é concedida à família a cada três anos em terra firme por um mês.
Nesse tempo em terra firme, eles conseguem descobrir o passado de Lucy, e então o livro começa a nos mostrar os lados da história. O dilema ético/mora/materno/humano/correto é nos apresentado de uma forma incrível, sensível e arrebatador.
Nunca chorei tanto em um livro como esse.
Trabalho em um posto de saúde, como Auxiliar de Súde Bucal, e no período de meio dia, que não tem dentistas, eu aproveito e leio. No primeiro dia, li quase a metade do livro, no segundo dia não consegui dar continuidade porque sabia que as minhas lágrimas seriam notadas pelos outros pacientes e não saberia explicar o que estava lendo sem chorar mais.
Com certeza, esse livro entrou no meu hall de “choro livre para todos os públicos”. Estou recomendando em todos os grupos que possuo e espero que com essa “pequena” resenha, consiga conquistar mais alguma leitora para essa obra linda. E sem esquecer que o (meu) Fassbender vai interpretar o Tom.
Ficha Técnica
Romance de estreia da australiana M. L. Stedman, A luz entre oceanos alcançou as principais listas dos mais vendidos do mundo, incluindo o cobiçado ranking do The New York Times, onde permaneceu por mais de quatro meses. Escrito por uma advogada que aborda os limites da ética e os dilemas morais sob diferentes pontos de vista, o romance conta a história de Tom Sherbourne, faroleiro de uma ilha isolada na costa oeste da Austrália, e sua mulher, Isabel. Impedidos de ter filhos, a vida do casal sofre uma reviravolta quando um barco à deriva aporta na ilha. Publicado em 25 países, A luz entre oceanos é um livro emocionante sobre perdas trágicas e escolhas difíceis, sobre a maternidade e os limites do amor.
Número de páginas: 368 páginas
Editora: Rocco
Classificação Indicativa: +16
3 comentários
<3
Vamos espalhar a Ana por ai… <3
Nossa, eu terminei de ler esse livro ontem e chorei muito, de soluçar. Foi um dos livros mais lindos que li até hoje. Sua resenha está ótima! Pena que não assisti ao filme.
Roberta