Neve na Primavera é uma história que traz algumas lágrimas e aprendizados.
Claire Aldridge é uma jornalista promissora, mas que por conta de algumas questões pessoais perdeu o brilho no olhar. Vera e Claire vivem em épocas diferentes.
Vale ressaltar que é uma característica da Sarah Jio intercalar passado e presente dentro de uma única narrativa, mas que ambas se conectam em algum momento.
Há 80 anos no dia 2 de maio houve uma nevasca em Seattle, neste dia Vera Rey teve seu filho levado, quando chegou do trabalho não encontrou seu pequeno, apenas seu urso – Max – abandonado na neve, Daniel nunca abandonaria seu amigo de pelúcia. Acontece a mesma nevasca dessa vez na época de Claire, e é aí que a narrativa começa ficar intensa, após receber a missão de criar uma matéria que conectasse passado e presente, a mulher descobre o caso de Vera, pouquíssima coisa foi divulgada sobre o desaparecimento daquele menino. O mais estranho o jornal que trabalha, importante em noticiar tudo não publicou absolutamente nada sobre o caso.
Vera é uma personagem que me fez chorar muito, seu sentimento de impotência perante o desaparecimento de seu filho, a maneira que foi tratada, por ser mulher, mãe e pobre. Ela fez de tudo por seu filho e isso me comoveu de uma forma única.
Claire também é uma personagem forte, me conectei muito com sua dor, perder um filho é sempre algo traumático, tenha ele a idade que for, ou até mesmo quando ainda nem nasceu.
Há uma carta nessa narrativa que me fez chorar, e olha que não choro à toa. O final é muito impactante, a maneira sublime que as histórias se tornam uma só me deixou sem reação.
É uma história linda, que traz fatos de uma época não muito distante e te comove com a dor dessas mulheres de uma forma diferente, porque te faz sentir tudo.
A capa do livro, apesar de ser neutra, é bonita. Na revisão e diagramação, não há muito o que reclamar e aqui, apesar de ser um livro “doloroso”, a escrita da autora ajudou muito a me fazer terminar essa história.
Neve na Primavera é um livro que vai te tocar, emocionar, chorar e ainda devorar.
Vale a pena ler esta história.
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Capa
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Diagramação
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História
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Personagens
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Revisão
Ficha Técnica
![Neve na primavera por [Sarah Jio]](https://m.media-amazon.com/images/I/51uuVtUdIWL.jpg)
# Mesma autora do best-seller As Violetas de Março, considerado o melhor livro do ano (2013) pelo Livrary Journal.
# O livro mescla drama, suspense e ação contando a história do sequestro de uma criança durante uma grande nevasca em Seattle.
Seattle, 1933. Vera Ray dá um beijo em seu filho, de três anos de idade, e, mesmo contrariada, sai para trabalhar. Ela odeia o turno da noite, mas o emprego de camareira no hotel é a única fonte de sustento para sua pequena família.
Na manhã seguinte, o dia 2 de maio – em plena primavera, portanto –, uma tempestade de neve desaba sobre a cidade. Vera se apressa para chegar em casa antes de Daniel acordar, mas encontra a cama do menino vazia. Seu amado ursinho de pelúcia está jogado na rua, esquecido sobre a neve.
Na Seattle do nosso tempo, a repórter Claire Aldridge é despertada por uma tempestade de neve fora de época. Ainda se recuperando do terrível acidente que enfrentou há um ano, Claire tornou-se apenas uma sombra do que era. Seu casamento está desmoronando, a culpa a consome e a dor da perda parece não ter fim. O trabalho no jornal tem sido sua única fonte de motivação.
O dia é 2 de maio e ela é designada para escrever sobre a nevasca deste ano e também sobre aquela que aconteceu há mais de setenta anos, Claire se interessa pelo caso do sumiço do pequeno Daniel, que permanece sem solução, e promete a si mesma chegar à verdade.
Um recorte de jornal, muitas coincidências e um instinto inexplicável levam Claire a assumir a missão de desvendar o mistério e devolver
àquela família a paz que foi roubada há tantos anos.
Alternando entre os pontos de vista de duas mulheres diferentes e, apesar disso, tão parecidas, Neve na Primavera é uma história comovente sobre amor e perdão e sobre as conexões pessoais que transcendem os limites do tempo.
Número de páginas: 313 páginas
Editora: Novo Conceito
Classificação Indicativa: +16
