Pequena Ariel é um livro fofo, com uma boa premissa, mas acabou pecando em um ponto que poderia ter sido evitado.
Theo ama seu trabalho. Ele vive para trabalhar. Meio rabugento e muito mandão, ele não queria ter filhos tão cedo, mas depois de receber um certo pacote em sua porta, sua vida muda totalmente.
Theo não sabe lidar com um bebê e ligar para a sua assistente foi a sua única solução em meio ao choro sem fim. Ele só não esperava que um filho e agora uma babá fosse o ponto alto para mudar sua vida e suas atitudes.
Ariel é um doce bebê que acabou sendo abandonada na porta de seu pai. Ela não sabe, mas acabou por ser a salvação de seu pai e o presente de sua “futura mãe”.
Um livro fofo, engraçado, meio complicado, muito cativante e doce.
Ana é o tipo de mulher que você logo de cara vê que tem uma força incrível. Determinada, cuidadosa, com um enorme coração e destemida. Você consegue ver a força dela só de ter de aguentar a má atitude do Theo por um longo tempo. Ela só tinha a meta de trabalhar e estar próxima a sua família, mas se vê apaixonada por uma menininha linda, que foi abandonada por sua mãe.
Theo é um homem com uma força incrível. Quando ele ama, ama pra valer. Cuida de quem ama, é determinado, meio safado e quando quer, consegue ser um homem cativante. Ele tinha uma vida “boa”, mas receber um pacote chorão em sua porta mudou tudo para ele e a cada dia, ele se via mais apaixonado pela Ariel. Cuidar dela estava sendo um desafio, mas ele tinha ajuda de alguém que também estava se tornando especial para ele e quando viu a iminente chance de perde-las, ele precisa começar a lutar por aquilo que quer, antes que seja tarde demais.
Amei o fato de a autora trabalhar a questão do abandono infantil. Apesar de não ser algo muito “real”, no quesito de: Ariel foi para uma boa casa e não para o sistema, foi um ponto negativo e positivo, pois seria algo interessante a se trabalhar, mas também deu a história uma dose fofa e engraçada.
Também gostei foi ter trabalhado no tema violência doméstica. Mesmo que não tenha sido com os personagens principais, foi trabalhado de uma forma sutil, mas sem deixar margem para justificativa ou qualquer coisa assim.
Outra coisa que adorei foi a forma de a autora desenvolver o relacionamento deles e da criança. Não foi um “romance instantâneo”, mas algo trabalhado. Da mesma forma com a criança. Apesar de ser um bebê, o amor do pai pela filha não foi algo que aconteceu de uma hora para outra, ele foi sendo conquistado por toda a fofura da doce Ariel.
Como o livro é contado em primeira pessoa, acompanhar a evolução do relacionamento do casal e de todos os sentimentos que foram criando pela Ariel. Coisas importantes a serem mostradas e de forma que te prende a leitura, sem tornar algo cansativo ou até mesmo chato.
A capa do livro com certeza poderia ter sido melhor feita, mas o que realmente me incomodou foi os erros ortográficos. Ficou parecendo que foi lançado um livro sem revisão e isso me incomodou imensamente durante a leitura. Apesar da diagramação estar boa, os erros me incomodaram de uma forma sem igual.
É uma boa história, um bom tema, mas que precisa de uma revisão descente.
Porém, apesar de ter alguns momentos eróticos, muitas provocações e insinuações, ainda assim consegui rir e me apaixonar pelos personagens e com certeza esses foram os pontos positivos do livro.
Ficha Técnica
Como ser uma assistente pessoal perfeita para Théo?
– Levar cafezinho: confere.
– Pegar seu cão infernal no veterinário: confere.
Quando o telefone toca no meio de sua fracassada ceia de natal, Ana agradece aos céus por seu chefe não se importar em ligar a qualquer hora, porque naquele momento ela estava prestes a surtar com sua irmã. Mas o que ela nunca imaginou era que essa ligação vinda de seu chefe bonitão viesse com um pedido absurdo que a envolvesse a um bebê.
Número de páginas: 534 páginas
Editora: Réserver
Classificação Indicativa: +18