Perfeito para o Papel foi uma surpresa boa e muito gostosa de ler! Não achei que iria adorar tanto quanto adorei, mas estou meio apaixonada.
Flint é um homem sério, triste, viúvo e pai solteiro de um garoto com um leve caso de síndrome de Asperger. Depois de cometer um erro que levou a um desastre sem reversão, ele se vê com o coração totalmente fechado para qualquer aproximação afetiva, fora o de pessoas já próximas e de seu filho. Sinceramente, hoje ele vive para seu filho.
Carregando uma enorme culpa e lutando para fazer o melhor por Harrison, ele não esperava ter uma inquilina barulhenta no andar de cima de seu escritório, muito menos se ver encantado por ela, apesar de relutar e muito com isso.
Ellen é uma mulher de espírito livre, divertida, meio maluquinha, mas com um coração enorme, ela carrega consigo a dor depois de tudo o que viveu com o seu ex-marido. Hoje ela só quer cuidar daqueles que precisam, da melhor forma que sabe: trabalhando como musicoterapeuta. Ela só precisa de um espaço para poder trabalhar com seus pacientes.
Encontrar um espaço com uma boa localização foi algo bom, mas ela precisa lidar com o rabugento, mas gostoso do seu senhorio. O lado bom disso? Ela encontrou um amigo em Harrison, o pequeno filho de seu senhorio.
Ellen e Flint são totalmente opostos em praticamente tudo, seja em personalidade, objetivo e até a forma como veem as coisas, mas acabam se envolvendo e quando as coisas começaram a dar certo, algo inesperado acontece e eles acabam se separando, fazendo com que decisões e mudanças sejam necessárias.
Em meio a ratos, músicas, conhecer um pouco mais sobre a síndrome de asperger e me apaixonar por Ellen, Flint e Harrison, esse livro acabou sendo um dos queridinhos do ano para mim!
Assumo que Flint me irritou no começo, mas compreendi ele e toda a culpa que ele carrega consigo.
Ellen com o seu jeito livre e até meio espevitado me ganhou logo de cara. Ela se machucou no passado e mostrou que, apesar de não conseguir perdoar, ela pôde seguir em frente. Sinceramente, foi o primeiro livro que li e mostrou que nem sempre você consegue perdoar. Em muitos momentos ofereceram algumas lições e foi algo bem “real” no quesito como as coisas funcionam e que nem sempre é fácil perdoar e esquecer, mas sim tentar seguir em frente.
Ellen foi alguém que me ensinou muito nesse livro e amei!
Como o livro foi contado em primeira pessoa e por ambos os pontos de vista, consegui mergulhar na história de uma forma muito gostosa e me deixou com a sensação de “quero mais”.
Sério, estou meio apaixonada pelo livro.
A escrita da autora é bem fluida e gostosa, ela ainda me coloca ratinhos inteligentes e, mesmo que não queira ratos, lendo o livro, desejei ter alguns iguais os de Ellen: obedientes e que saibam as habilidades que esses ratos têm.
A capa do livro foi outra coisa que amei demais! Ficou simples e lindo, sinceramente. No quesito diagramação, para e-book eu gostei também e revisão, os pontos que fui achando que precisavam melhorar já notifiquei…
Eu totalmente recomendo esse livro. Estou mais do que apaixonada por ele todo, então sim, vocês precisam ler também e se apaixonar comigo!
Ficha Técnica
Flint Hopkins encontra a inquilina perfeita para alugar o espaço sobre seu escritório de advocacia em Minneapolis.
Todos os requisitos foram preenchidos na proposta de Ellen. As referências dela são boas. E ela é bonita.
Até…
Flint descobrir que Ellen Rodgers, musicoterapeuta certificada, toca instrumentos musicais. Bongô, violão, canto – nada de Beethoven que se pudesse controlar com fones de ouvido com cancelamento de ruído.
O advogado implacável envia um aviso de despejo para a efervescente ruiva que cantarola eternamente, que é sexy demais para o próprio bem. Mas a sorte está do lado de Ellen, e Harrison, o filho autista de Flint, gosta dela à primeira vista. Um pai solteiro não pode competir com violões – e ratos. Sim, ela tem ratos de estimação.
Essa mulher…
Ela é irritantemente feliz e tem uma necessidade constante de tocá-lo – ajeitar sua gravata, abotoar sua camisa, invadir seu espaço e bagunçar sua cabeça.
Mesmo assim…
Ela precisa ir embora.
O relacionamento de desejo e ódio progride para algo bonito e trágico. Essa sexy comédia romântica explora as coisas que queremos, as coisas de que precisamos e as decisões impossíveis que pais e filhos tomam para sobreviver.
Número de páginas: 324 páginas
Editora: Allbook
Classificação Indicativa: +18