Incrível como a minha vida pessoal influência na leitura de um livro e na absorção do seu conteúdo. Como todos os livros escritos pela autora, cada um possuí um tema, trata de um assunto atual e nos leva a refletir, além do romance intenso que as personagens vivem.
Em “O Lado bom de ser traída”, Rafaela errou. Por despeito ou amor, depende do ponto de vista, ela usou todos as suas armas para mostrar o que sentia para o homem que acreditava amar. Ledo engano, ela não só foi rechaçada, como se viu isolada de um mundo que aprendeu amar, que era ao lado de sua pequena paciente, a filha de Marcos.
Na continuação da história de Rafaela, ela se vê novamente em um mundo desconhecido que aprenderá a amar. Sendo órfã e enfermeira de uma criança com leucemia, ela não só ganha o respeito de uma mãe protetora e que faria tudo para ver seu filho bem, mas também a admiração e a atenção de um advogado pretensioso e muito observador. Sim, minha gente, o mesmo advogado que fez a rescisão!
A doença da criança foi levada a sério, o fetiche ao qual Jonas é adepto foi tratado de forma sedutora. Como disse no início, nossa vida pessoal influencia como lemos um livro e de intenso, Pertinácia foi além. Sue Hecker não só me tocou pelo cuidado com que o assunto foi abordado, não se aprofundando para não ficar massante e não sendo superficial para não sentirmos o que eles sentem. A medida certa, que mesclado aos sentimentos da minha rotina pessoal, se tornaram reais.
Depois do churros em Tutor, foi a vez do creme brulée me lembrar de um livro da Sue. As referências desse tipo é um toque a mais, que deixa a história muito mais marcante do que já é. Do hot ao erótico, das fortes emoções às intensas, os livros da série mosaico foram se transformando e se adaptando ao seu protagonista.

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